quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Debate reúne sete candidatos à Presidência em São Paulo

Candidatos responderam a questões feitas por adversários e jornalistas.
Na primeira pergunta, eles apresentaram propostas para a segurança.

Candidatos durante o debate realizado nesta terça-feira (26) na TV Bandeirantes, em São Paulo (Foto: Miguel Schincariol/AFP)

Sete candidatos à Presidência da República participaram, na noite desta terça-feira (26), do primeiro debate da disputa nacional, realizado pela TV Bandeirantes, em São Paulo. Estiveram presentes nos estúdios da emissora Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge(PV), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB) e Pastor Everaldo(PSC).
No primeiro bloco do programa, cada um deles respondeu à mesma pergunta: "Qual sua proposta para diminuir a criminalidade no Brasil e em especial para acabar com o domínio das facções criminosas nos presídios?"
Primeiro a responder, Pastor Everaldo (PSC) disse que vai criar o Ministério da Segurança Pública, com capacitação da polícia, "devolvendo a dignidade para o profissional da segurança, com salário digno para o policial e dando as condições para todos os estados e toda a estrutura da polícia, tanto a civil, militar, federal e dos órgãos de inteligência".

Em sua vez, Luciana Genro (PSOL) se apresentou dizendo suceder Plínio de Arruda Sampaio e disse querer "dar continuidade à esquerda coerente". Após críticas ao PT, ao governo e aos adversários, disse que quer "mudar a segurança pública investindo nas polícias e nos direitos humanos e melhorando a vida do povo".
Marina Silva (PSB) disse que 52 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil. Contra isso, defendeu que a segurança pública tenha recursos e meios para a integração das polícias. "Para que a gente possa fazer esforços como o 'Pacto pela Vida', que respeita direitos humanos e ao mesmo tempo combate violência e tráfico de drogas".

Dilma Rousseff (PT) disse que a segurança deve ser "compartilhada" entre União e estados. Ela citou como realização de seu governo a criação de centros de controle para atuação conjunta das polícias na Copa. "Por isso, fomos capazes de ter um resultado muito positivo no que se refere tanto a apreensão de drogas quanto de armas".
Aécio Neves (PSDB) defendeu "uma política nacional de segurança", sem contingenciamento dos recursos dos fundos Penitenciário e Nacional de Segurança. Pregou ainda "uma profunda e rápida reforma" dos códigos Penal e de Processo Penal. "Mais do que isso, é preciso uma articulação definitiva do poder central com os estados".
Levy Fidelix (PRTB) disse que é preciso reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, mais investimento na defesa das fronteiras por onde passam armas e drogas, citando Paraguai, Bolívia, Venezuela, "países muito amigos, muito hermanos do atual governo". "A minha ideia, entre outras coisas, também é privatizarmos as prisões, imediatamente".
Eduardo Jorge (PV) defendeu a "legalização com regulação" das drogas. "Vai ter um efeito positivo, porque nós vamos poder esvaziar grande parte das penitenciárias, vamos liberar as polícias para atrás dos crimes realmente perigosos e vamos tratar de apoiar as pessoas que precisam de nosso apoio para não usar as drogas psicoativas".

Durante o debate, os candidatos ainda fizeram perguntas uns para os outros sobre diversos temas. No terceiro bloco, responderam questões formuladas por jornalistas da emissora sobre a política econômica, a gestão do Executivo e o "aparelhamento" do governo por indicações políticas.
Ao final, cada um teve oportunidade de fazer as considerações finais.
Marina defendeu uma gestão para que o Brasil volte a crescer contemplando a justiça social e que "unindo as pessoas, possa governar com as melhores". Dilma disse que preparou o Brasil para um "novo ciclo de desenvolvimento", colocando a educação "no centro de tudo". Aécio anunciou que se eleito, terá Armínio Fraga como ministro da Fazenda, prometendo uma política econômica diferente, com "segurança, transparência fiscal e responsabilidade".
Luciana Genro defendeu o rompimento da política econômica que, segundo ela, "submete o Brasil ao capital financeiro". Levy Fidelix pregou uma auditoria "firme e rápida" sobre a dívida pública brasileira, que segundo ele, impede investimentos em políticas sociais. Eduardo Jorge defendeu uma "cultura de paz" na política, "repudiando qualquer radicalismo e direita ou esquerda". Pastor Everaldo reafirmou ser contra o aborto, a legalização das drogas e a favor do casamento conforme determina a Constituição e do Estado mínimo na economia.

domingo, 24 de agosto de 2014


Terremoto de 6 graus atinge o norte da Califórnia

Duas pessoas ficaram gravemente feridas.
Terremoto é o mais forte em 25 anos.

Produtos caem no chão de supermercado após terremoto na Califórnia (Foto: Alex Washburn/AP)

Um terremoto de 6 graus de magnitude abalou neste domingo (24) a região norte da Califórnia,  anunciou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). Duas pessoas ficaram gravemente feridas, prédios históricos foram danificados, algumas casas sofreram incêndios e a região de Napa ficou sem energia.

O maior terremoto na região em 25 anos tirou muitos residentes da cama. Os bombeiros ainda tentavam apagar incêndios de casas móveis.
O tremor aconteceu às 3h20 locais (7h20 de Brasília) ao noroeste da cidade de American Canyon, no estado da Califórnia, a uma profundidade de 10,8 quilômetros.
A maioria dos danos ficou centrada em torno de Napa, uma região produtora de vinhos.
Construções de alvenaria no centro de Napa, incluindo o tribunal histórico e a biblioteca, sofreram grandes danos, disseram autoridades da cidade.
"Tudo estava tremendo, as lâmpadas penduradas balançando para frente e para trás", disse Omar Lopez, 24, funcionário da noite em uma pensão em Santa Helena, a 15 minutos de Napa.
Os US Geological Survey (USGS) disse que o epicentro do terremoto foi a oito quilômetros a noroeste da cidade de American Canyon, no extremo norte da baía.
O terremoto foi o maior a atingir a área da baía de San Francisco desde o terremoto de Loma Prieto em 1989.
Topo de edifício é danificado após terremoto em Napa, na Califórnia, neste domingo (24) (Foto: Eric Risberg/AP Photo)Topo de edifício é danificado após terremoto em Napa, na Califórnia, neste domingo (24) (Foto: Eric Risberg/AP Photo)

sábado, 23 de agosto de 2014


Execução de jornalista é 'ataque terrorista', diz conselheiro de Obama

'Isto representa um ataque terrorista contra nosso país', diz Ben Rhodes.
EUA consideram atacar membros do Estado Islâmico fora do Iraque.


A execução do jornalista americano James Foley por jihadistas do grupo Estado Islâmico representa um "ataque terrorista" contra os Estados Unidos, afirmou nesta sexta (22) o conselheiro adjunto de Segurança Nacional do presidente Barack Obama, Ben Rhodes, três dias após a publicação de um vídeo de sua decapitação no Iraque, informa a agência France Presse.

A Casa Branca também reafirmou que o governo dos Estados Unidos se opõe ao pagamento de resgate para obter a libertação de reféns de "organizações terroristas" por considerar que esta "não é uma boa política".
"Quando vemos alguém matar uma outra pessoa de maneira tão horrível, isto representa um ataque terrorista contra nosso país e contra os cidadãos americanos", declarou Rhodes.

O Estado Islâmico é um movimento radical que atua na Síria e no Iraque e que busca implantar um Estado fundamentalista islâmico na região. Nesta terça, divulgou um vídeo com a execução de Foley, provocando a condenação mundial.

Rhodes também disse que o grupo está mais perigoso agora do que há seis meses.

A Casa Branca disse nesta sexta que os Estados Unidos estão prontos para tomar ações adicionais contra os combatentes do Estado Islâmico e que não vão se restringir à fronteira do Iraque com a Síria. Autoridades consideram lançar ataques contra posições na Síria.

Os EUA realizam ataques aéreos contra posições de combatentes do EI no Iraque. No entando, James Foley foi morto na Síria, por radicais do mesmo grupo.
James Foley em foto de 5 de novembro em Aleppo, na Síria (Foto: Nicole Tung/AFP)James Foley em foto de 5 de novembro em Aleppo,
na Síria (Foto: Nicole Tung/AFP)
Autoridades norte-americanas tentaram resgatar reféns dos EUA nas mãos do EI, mas a operação falhou. Rhodes também disse que os EUA estão fazendo, e continuarão a fazer, qualquer coisa que puderem para resgatar americanos detidos pelo grupo na região.

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou nesta quinta que seu departamento deu início a uma "investigação criminal" para apurar o assassinato do jornalista americano James Foley.

James Foley foi sequestrado em novembro de 2012 quando se dirigia à fronteira com a Turquia, e embora a princípio tenha se pensado que era refém de milícias pró-governo, mais tarde se soube que foi detido pelos jihadistas do Estado Islâmico na Síria.

O jornalista, de 40 anos, trabalhava na Síria para o site de notícias Global Post.

Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou duramente nesta sexta "o hediondo e covarde" assassinato do jornalista James Foley pelos jihadistas do Estado Islâmico.
Em um comunicado aprovado por unanimidade, os 15 membros do Conselho exigiram a imediata libertação de todos os reféns em poder dos extremistas islâmicos.
"Os membros do Conselho de Segurança destacaram que o EI deve ser combatido e a intolerância, a violência e o ódio que difundem, extirpados".
O Conselho destacou que os responsáveis pela execução devem prestar contas à Justiça e chamou todos os países a cooperar com os Estados Unidos para tal objetivo.
Nesta quarta, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou firmemente o assassinato, e descreveu a execução como um "crime abominável que caracteriza a contínua campanha de terror que o EI empreende contra os povos do Iraque e da Síria".

Presos no Marrocos
Autoridades marroquinas anunciaram nesta sexta a prisão de dois membros do EI que estavam prestes a "ir para os campos de treinamento dessa organização" na Síria e no Iraque.
Os dois, que não tiveram a identidade revelada, "planejavam receber treinamento militar" antes de agir no Marrocos, "de acordo com os planos do Estado Islâmico de expandir o campo de suas operações", declarou o Ministério do Interior em um comunicado.

sábado, 16 de agosto de 2014

Os Gemeos-Biografia-curiosidades-alguns trabalhos

Os Gemeos-“Nós somos uma única pessoa: Nós criamos um mundo paralelo e vivendo nele, para nós, é completamente natural. Estamos em sintonia 24 horas por dia”

Osgemeos
Como aprenderam a fazer arte?
A dupla, mais conhecida como Osgemeos, nunca freqüentou um curso de artes, mas desenvolveu um estilo extremamente singular e reconhecível, venerado pelos amantes do grafite. Os traços delicados e expressivos dos desenhos dos Gêmeos dão um tom quase infantil à obra.
Onde estão presentes suas obras?

-Os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, têm seus grafites espalhados por lugares do mundo inteiro, como Estados Unidos, Europa, Chile e Cuba.

-Com convites para inúmeras exposições, os dois grafiteiros mal param no bairro do Cambuci, São Paulo, onde moram – e onde muitos dos seus trabalhos chamativos e coloridos estão expostos. Uma das obras mais recentes dos irmãos artistas no Brasil é o projeto Expresso Arte, em que pintaram a superfície de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em conjunto com os grafiteiros Ise e Nina.
-O trabalho d’Os Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas gigantescas, carros e instrumentos musicais (que funcionam!) customizados. E não são para desbravar só com os olhos: na maioria das obras, sempre é possível uma interação: pode-se tocar, manusear e, nas peças maiores, como barcos, caixas e túneis, a entrada é permitida e incentivada.
Biografia dos gemeos:
OSGEMEOS (1974, São Paulo, Brasil), Gustavo e Otávio Pandolfo, sempre trabalharam juntos. Quando crianças, nas ruas do tradicional bairro do Cambuci (SP), desenvolveram um modo distinto de brincar e se comunicar através da arte. Com o apoio da família, e a chegada da cultura Hip Hop no Brasil nos anos 80, OSGEMEOS encontraram uma conexão direta com seu universo mágico e dinâmico e um modo de se comunicar com o público. Exploravam com dedicação e cuidado as diversas técnicas de pintura, desenho e escultura, e tinham as ruas como seu lugar de estudo.
Algumas de suas obras:

http://nanomidia.files.wordpress.com/2012/10/obra-os-gemeos.jpg
                                                                                     https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzlghVffSQOg0WmHMg5FMFpdchQvLS6SuI-FxSunb2RjKX9ryRHIJehQHrM0z-GgzdGLQ1uJHo4CN_MkSZiBPqhkg1lIK-Yjv6PZWFg08i96i09gTnrrMEk2ZzDSW4Szl3K0WZYWxJILU9/s1600/streetartnews_osgemeos_sanfrancisco-7.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRFpif3O4G7YhW8hbc4eYZ7sUiUT9YLdVmyhL6eeAR3wTH0-UhkAVDP3GmggT1KLKvNwTLR_WnkjQM14EtMUGk6sbeRLR1UpLKL2cVPJ5vcximb54-ZQjTWXbpyV1lAhW_cfMao30PN417/s400/os+gemeos+3.jpg
                                                                                       http://s2.glbimg.com/V44NSrcpdI5lVaxj--GzWRWhMx4=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/05/26/aviao1.jpg

Osgemeos - Foto artistas


15/8/2014 às 20h56

Marina aceita substituir Campos e autoriza consulta ao PSB sobre candidatura

Presidenciável morreu na última quarta-feira (13), vítima de um acidente aéreo
A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à Vice-Presidência da República Marina Silva aceitou ser cabeça de chapa da coligação Unidos para o Brasil, em substituição ao ex-governador de Pernambuco  Eduardo Campos (PSB), que morreu quarta-feira (13), em acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo.
Hoje (15), o presidente do PSB, Roberto Amaral, foi à casa de Marina para saber se ela autorizava uma consulta ao partido sobre a candidatura dela ao cargo.

Segundo o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), a ex-ministra aceitou que seja feita a consulta para saber se o partido concorda com sua candidatura à Presidência da República em substituição a Campos. Beto Albuquerque confirmou que Marina disse sim à consulta e que aceita disputar a presidência pela coligação formada pelo PSB, PPS, PPL, PRP, PHS, além da Rede Sustentabilidade, que ainda não tem registro.

O deputado, que está em São Paulo acompanhando os trabalhos de identificação das vítimas do acidente aéreo de quarta-feira, informou que foi à casa de Marina Silva na noite de ontem (14), para lhe dar um abraço e conversar sobre a necessidade de uma releitura da campanha de Campos e de ela adotar também o discurso que vinha sendo feito pelo ex-governador.

Para Albuquerque, não haverá dificuldade para que os partidos da coligação aceitem a ex-ministra como cabeça de chapa.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse à Agência Brasil que seu partido foi o primeiro da coligação a aconselhar que Marina fosse a substituta de Campos na corrida eleitoral.
“Marina Silva vai unir os partidos da coligação", afirmou o parlamentar. Para ele, está havendo consenso em torno do nome dela para a disputa. Quanto a um nome para ser o companheiro de chapa de Marina, caso seja confirmada sua indicação, Freire acredita que “o PSB reivindique o cargo”. O mais importante agora “é consolidar a candidatura de Marina Silva à Presidência”, destacou.

A decisão final sobre quem substituirá Eduardo Campos na disputa deverá ser tomada quarta-feira (20), em Brasília, durante reunião do Diretório Nacional do PSB com deputados e senadores do partido e líderes da legenda.

A coligação Unidos para o Brasil tem até o dia 23 deste mês para informar à Justiça Eleitoral o nome de seu novo candidato à Presidência da República.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

15/08/2014 17h05 - Atualizado em 15/08/2014 17h25

Microsoft vai investir R$ 118 milhões em fábrica no Brasil para fazer Xbox

Recurso será usado em planta da Nokia em Manaus para adaptar produção.
Xbox 360 e Xbox One já são feitos no país por empresa terceirizada.


Xbox One foi o destaque da Microsoft na E3 2013 (Foto: Gustavo Petró/G1)

Xbox One foi o destaque da Microsoft na E3 2013 (Foto: Gustavo Petró/G1)
Xbox One foi o destaque da Microsoft na E3 2013 
Microsoft vai investir R$ 118 milhões (US$ 52,1 milhões) na preparação da fábrica da Nokia emManaus (AM) para começar a produzir o videogame Xbox, segundo informe da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) divulgado nesta sexta-feira (15).
O Xbox 360 é fabricado no Brasil desde 2011. Seu sucessor, o console de nova geração Xbox One também é produzido em território nacional. Só que até agora a indústria encarregada dos aparelhos era uma terceirizada, a Flextronics.
A produção local foi uma das vantagens do Xbox One sobre o concorrente direto, PlayStation 4, daSony, quando os consoles foram lançados no Brasil em novembro do ano passado. Isso porque enquanto o PS4 custava R$ 4 mil, o Xbox One era vendido por R$ 2,2 mil.

A migração da produção do Xbox de uma empresa terceirizada para a planta de companhia debaixo do guarda-chuva da Microsoft faz parte do processo de consolidação dos ativos daNokia. O processo de incorporação da fabricante de celulares foi concluído em abril deste ano. A aquisição da área de celulares da Nokia, incluindo algumas patentes, foi feita em setembro de 2013 por US$ 7,2 bilhões.
A conclusão do negócio gerou uma reestruturação na Microsoft responsável pelo corte de 18 mil postos de trabalho. Segundo a Suframa, a adaptação da fábrica da Nokia para produzir o Xbox vai gerar 364 empregos. O projeto foi aprovado em reunião do conselho de administração da entidade nesta quinta-feira (14).
Outras consequências da reestruturação são a despedida da Microsoft aos celulares com Android, da família Nokia X, para focar em aparelhos que rodem o sistema operacional da casa, o Windows Phone.
Na onda da reestruturação, a Microsoft anunciou ainda o fechamento da divisão que produzia a série do game “Halo”. Produzida pelo cineasta Ridley Scott e liderada por Steven Spielberg, “Halo NIghtfall” não será cancelada.


Primeiro smartphone vira peça de museu




15.ago.2014 - O Museu de Ciência de Londres anunciou que o telefone celular IBM Simon entrará para seu acervo. O aparelho começou a ser vendido há 20 anos e, por isso, é considerado o primeiro smartphone (apesar de não ter este nome na época). Com tela sensível ao toque, o assistente pessoal permitia o uso de e-mail e o envio de faxes (a informação era anotada na tela e depois enviada). O Simon rodava sistema operacional DOS e pesava cerca de 510 gramas

Galaxy Alpha é primeiro smartphone da Samsung com borda de metal

Aparelho tem tela de 4,7 polegadas e câmera traseira de 12 Megapixels.
Modelo irá competir com possíveis novos iPhones de tela grande.

Galaxy Alpha, smartphone da Samsung com borda de metal e tela de 4,7 polegadas (Foto: Divulgação/Samsung)
Galaxy Alpha, smartphone da Samsung com borda de metal e tela de 4,7 polegadas (Foto: Divulgação/Samsung)
Samsung apresentou nesta quarta-feira (13) o Galaxy Alpha, primeiro smartphone da empresa com borda de metal. O aparelho tem tela Super Amoled de 4,7 polegadas, resolução de 1.280 x 720 pixels e câmera traseira de 12 Megapixels, capaz de filmar em 4K. O Alpha vem ainda com processador octa-core e a versão 4.4.4 do sistema Android KitKat.
O Galaxy Alpha chega para competir diretamente com os possíveis novos iPhones de tela grande, que devem ser anunciados em um evento em setembro.
Além do acabamento em metal, que lembra a aparência dos iPhones 5, 5C e 5S, a tela de 4,7 polegadas do Alpha é do mesmo tamanho de ao menos um dos novos smartphones da Apple.
Apesar de inferior em alguns aspectos em relação ao Galaxy S5, que ostenta um display de 5,1 polegadas e resolução 1080p, o Galaxy Alpha é tratado como um smartphone top de linha pela Samsung. O aparelho vem com leitor de digitais, recurso introduzido pelo iPhone 5S e reproduzido no Galaxy S5, e armazenamento interno de 32 GB.
O modelo é bem compacto e tem apenas 6,7 mm de espessura, "um dos dispositivos Galaxy mais finos já feitos", segundo a Samsung, e pesa 115 gramas. Com cinco opções de cores – preta, branca, dourada, prateada e azul – o Galaxy Alpha deve ser lançado no início de setembro. O preço do smartphone não foi revelado.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Porta-voz de Israel reage e afirma que desproporcional é 7 a 1

Governo brasileiro disse que ação de Israel em Gaza é desproporcional.
Porta-voz respondeu com referência à goleada que Brasil sofreu na Copa.


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, rebateu em entrevista ao Jornal Nacional, exibida na noite desta quinta-feira (24), as críticas feitas pelo governo brasileiro de uso "desproporcional" da força israelense na Faixa de Gaza.
Ele ironizou a declaração do Brasil e fez referência à derrota sofrida pela seleção brasileira por 7 a 1 em partida contra a Alemanha na semifinal da Copa.
"A resposta de Israel é perfeitamente proporcional de acordo com a lei internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional e quando é 7 a 1 é desproporcional. Lamento dizer, mas não é assim na vida real e sob a lei internacional", disse Palmor.
Na quarta (23), em nota oficial, o governo brasileiro classificou de "inaceitável" a escalada da violência na Faixa de Gaza e informou quechamou o embaixador em Tel Aviv "para consulta".
A medida diplomática de convocar um embaixador é excepcional e tomada quando o governo quer demonstrar o descontentamento e avalia que a situação no outro país é de extrema gravidade.
Nesta quinta, o jornal "The Jerusalem Post" publicou reportagem na qual Yigal Palmor questiona a retirada do embaixador e chama o Brasil de "anão diplomático".
Em reação, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou que,se existe algum "anão diplomático", o Brasil não é um deles.
Há muitos contatos diplomáticos sendo feitos [sobre cessar-fogo]. Infelizmente o Brasil não faz parte. O Brasil se afastou de todos os movimentos diplomáticos ao convocar seu embaixador"
Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel
Em entrevista à TV Globo, Yigal Palmor afirmou ainda que desproporcional seria deixar "centenas de pessoas mortas nas ruas de Israel".

Trégua em Gaza será prolongada por 5 dias, dizem palestinos

Israel ainda não comentou acordo.
Não foi divulgado quando os negociadores voltarão a se reunir.

ma interceptação de foguete pelo Domo de Ferro, sistema de defesa da Israel, é vista enquanto foguetes são lançados em direção a Israel nesta quarta-feira (13) (Foto: REUTERS/Amir Cohen)
Os negociadores israelenses e palestinos concordam nesta quarta-feira (13), durante negociações realizadas no Cairo, em prolongar a trégua em vigor na Faixa de Gaza por mais 5 dias, afirmou Azzam Ahmed, chefe da delegação do Fatah para as negociações no Cairo, segundo informam as agências de notícias internacionais.

Israel não fez até agora nenhum comentário oficial sobre o acordo anunciado. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Hamas violou a trégua que estava em vigor e determinou que o Exército de Israelresponda a disparos de foguetes que atingiram Israel nesta quarta. Por sua vez, Izzat Reshiq, autoridade do Hamas, acusou Israel de violar o novo período de trégua anunciado nesta quarta.

A trégua que estava em vigor na Faixa de Gaza começou nesta segunda-feira, às 00h01 local (18h01 de domingo no horário de Brasília) e deveria durar até as 18h desta quarta-feira (13).

No entanto, segundo o correspondente da BBC em Gaza, Kevin Connolly, ainda não está claro se o cessar-fogo será mantido após o anúncio dos ataques israelenses.

No entanto, cerca duas horas antes deste prazo, sirenes que alertam para a chegada de foguetes foram disparadas no sul de Israel, e a polícia local confirmou que pelo menos dois foguetes, supostamente disparados de Gaza, atingiram o sul do território, segundo informa a Reuters. O porta-voz do Hamas, que governa Gaza, negou que o grupo tenha disparado foguetes contra Israel.

Pouco depois, a Reuters divulgou que uma criança morreu e outras duas ficaram feridas em outro ataque de foguete que atingiu a cidade egípcia de el-Mattallah, ao sul de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, segundo fontes médicas e de segurança. A autoria deste ataque ainda não foi reportada.

O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, afirmou que o foguete que caiu no país não causou danos nem deixou vítimas e que este foi o primeiro desde que entrou em vigor uma trégua de 72 horas, acordada no Cairo pelos dois lados e que acabaria às 18h desta quarta, pelo horário de Brasília.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, disse que o grupo "nega que houve qualquer foguete disparado do território ocupado nesta quarta-feira".

Nos últimos três dias, delegações de israelenses e de palestinos negociavam, em separado e mediadas por egípcios, uma solução duradoura para as cinco semanas de conflito na Faixa de Gaza, que custaram a vida de 1.940 palestinos - a maioria civis - e de 64 militares e três civis em Israel.
Uma autoridade egípcia e outra haviam afirmado anteriormente que o prolongamento da trégua foi acordado por mais 72 horas.
Azzam Ahmed disse à Reuters que a delegação palestina deve deixar o Cairo para consultas com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), em Ramallah, na Cisjordânia. Segundo o jornal israelense "Haaretz", a delegação israelense que estava no Cairo está voltando para Israel.