Trégua em Gaza será prolongada por 5 dias, dizem palestinos
Israel ainda não comentou acordo.
Não foi divulgado quando os negociadores voltarão a se reunir.
Os negociadores israelenses e palestinos concordam nesta quarta-feira (13), durante negociações realizadas no Cairo, em prolongar a trégua em vigor na Faixa de Gaza por mais 5 dias, afirmou Azzam Ahmed, chefe da delegação do Fatah para as negociações no Cairo, segundo informam as agências de notícias internacionais.
Israel não fez até agora nenhum comentário oficial sobre o acordo anunciado. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Hamas violou a trégua que estava em vigor e determinou que o Exército de Israelresponda a disparos de foguetes que atingiram Israel nesta quarta. Por sua vez, Izzat Reshiq, autoridade do Hamas, acusou Israel de violar o novo período de trégua anunciado nesta quarta.
A trégua que estava em vigor na Faixa de Gaza começou nesta segunda-feira, às 00h01 local (18h01 de domingo no horário de Brasília) e deveria durar até as 18h desta quarta-feira (13).
No entanto, segundo o correspondente da BBC em Gaza, Kevin Connolly, ainda não está claro se o cessar-fogo será mantido após o anúncio dos ataques israelenses.
No entanto, cerca duas horas antes deste prazo, sirenes que alertam para a chegada de foguetes foram disparadas no sul de Israel, e a polícia local confirmou que pelo menos dois foguetes, supostamente disparados de Gaza, atingiram o sul do território, segundo informa a Reuters. O porta-voz do Hamas, que governa Gaza, negou que o grupo tenha disparado foguetes contra Israel.
Pouco depois, a Reuters divulgou que uma criança morreu e outras duas ficaram feridas em outro ataque de foguete que atingiu a cidade egípcia de el-Mattallah, ao sul de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, segundo fontes médicas e de segurança. A autoria deste ataque ainda não foi reportada.
O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, afirmou que o foguete que caiu no país não causou danos nem deixou vítimas e que este foi o primeiro desde que entrou em vigor uma trégua de 72 horas, acordada no Cairo pelos dois lados e que acabaria às 18h desta quarta, pelo horário de Brasília.
Israel não fez até agora nenhum comentário oficial sobre o acordo anunciado. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Hamas violou a trégua que estava em vigor e determinou que o Exército de Israelresponda a disparos de foguetes que atingiram Israel nesta quarta. Por sua vez, Izzat Reshiq, autoridade do Hamas, acusou Israel de violar o novo período de trégua anunciado nesta quarta.
A trégua que estava em vigor na Faixa de Gaza começou nesta segunda-feira, às 00h01 local (18h01 de domingo no horário de Brasília) e deveria durar até as 18h desta quarta-feira (13).
No entanto, segundo o correspondente da BBC em Gaza, Kevin Connolly, ainda não está claro se o cessar-fogo será mantido após o anúncio dos ataques israelenses.
No entanto, cerca duas horas antes deste prazo, sirenes que alertam para a chegada de foguetes foram disparadas no sul de Israel, e a polícia local confirmou que pelo menos dois foguetes, supostamente disparados de Gaza, atingiram o sul do território, segundo informa a Reuters. O porta-voz do Hamas, que governa Gaza, negou que o grupo tenha disparado foguetes contra Israel.
Pouco depois, a Reuters divulgou que uma criança morreu e outras duas ficaram feridas em outro ataque de foguete que atingiu a cidade egípcia de el-Mattallah, ao sul de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, segundo fontes médicas e de segurança. A autoria deste ataque ainda não foi reportada.
O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, afirmou que o foguete que caiu no país não causou danos nem deixou vítimas e que este foi o primeiro desde que entrou em vigor uma trégua de 72 horas, acordada no Cairo pelos dois lados e que acabaria às 18h desta quarta, pelo horário de Brasília.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas, disse que o grupo "nega que houve qualquer foguete disparado do território ocupado nesta quarta-feira".
Nos últimos três dias, delegações de israelenses e de palestinos negociavam, em separado e mediadas por egípcios, uma solução duradoura para as cinco semanas de conflito na Faixa de Gaza, que custaram a vida de 1.940 palestinos - a maioria civis - e de 64 militares e três civis em Israel.
Nos últimos três dias, delegações de israelenses e de palestinos negociavam, em separado e mediadas por egípcios, uma solução duradoura para as cinco semanas de conflito na Faixa de Gaza, que custaram a vida de 1.940 palestinos - a maioria civis - e de 64 militares e três civis em Israel.
Uma autoridade egípcia e outra haviam afirmado anteriormente que o prolongamento da trégua foi acordado por mais 72 horas.
Azzam Ahmed disse à Reuters que a delegação palestina deve deixar o Cairo para consultas com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), em Ramallah, na Cisjordânia. Segundo o jornal israelense "Haaretz", a delegação israelense que estava no Cairo está voltando para Israel.
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