Execução de jornalista é 'ataque terrorista', diz conselheiro de Obama
'Isto representa um ataque terrorista contra nosso país', diz Ben Rhodes.
EUA consideram atacar membros do Estado Islâmico fora do Iraque.
A execução do jornalista americano James Foley por jihadistas do grupo Estado Islâmico representa um "ataque terrorista" contra os Estados Unidos, afirmou nesta sexta (22) o conselheiro adjunto de Segurança Nacional do presidente Barack Obama, Ben Rhodes, três dias após a publicação de um vídeo de sua decapitação no Iraque, informa a agência France Presse.
A Casa Branca também reafirmou que o governo dos Estados Unidos se opõe ao pagamento de resgate para obter a libertação de reféns de "organizações terroristas" por considerar que esta "não é uma boa política"."Quando vemos alguém matar uma outra pessoa de maneira tão horrível, isto representa um ataque terrorista contra nosso país e contra os cidadãos americanos", declarou Rhodes.
O Estado Islâmico é um movimento radical que atua na Síria e no Iraque e que busca implantar um Estado fundamentalista islâmico na região. Nesta terça, divulgou um vídeo com a execução de Foley, provocando a condenação mundial.
Rhodes também disse que o grupo está mais perigoso agora do que há seis meses.
A Casa Branca disse nesta sexta que os Estados Unidos estão prontos para tomar ações adicionais contra os combatentes do Estado Islâmico e que não vão se restringir à fronteira do Iraque com a Síria. Autoridades consideram lançar ataques contra posições na Síria.
Os EUA realizam ataques aéreos contra posições de combatentes do EI no Iraque. No entando, James Foley foi morto na Síria, por radicais do mesmo grupo.
James Foley em foto de 5 de novembro em Aleppo,
na Síria (Foto: Nicole Tung/AFP)
na Síria (Foto: Nicole Tung/AFP)
Autoridades norte-americanas tentaram resgatar reféns dos EUA nas mãos do EI, mas a operação falhou. Rhodes também disse que os EUA estão fazendo, e continuarão a fazer, qualquer coisa que puderem para resgatar americanos detidos pelo grupo na região.
O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou nesta quinta que seu departamento deu início a uma "investigação criminal" para apurar o assassinato do jornalista americano James Foley.
James Foley foi sequestrado em novembro de 2012 quando se dirigia à fronteira com a Turquia, e embora a princípio tenha se pensado que era refém de milícias pró-governo, mais tarde se soube que foi detido pelos jihadistas do Estado Islâmico na Síria.
O jornalista, de 40 anos, trabalhava na Síria para o site de notícias Global Post.
Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou duramente nesta sexta "o hediondo e covarde" assassinato do jornalista James Foley pelos jihadistas do Estado Islâmico.
O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou nesta quinta que seu departamento deu início a uma "investigação criminal" para apurar o assassinato do jornalista americano James Foley.
James Foley foi sequestrado em novembro de 2012 quando se dirigia à fronteira com a Turquia, e embora a princípio tenha se pensado que era refém de milícias pró-governo, mais tarde se soube que foi detido pelos jihadistas do Estado Islâmico na Síria.
O jornalista, de 40 anos, trabalhava na Síria para o site de notícias Global Post.
Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou duramente nesta sexta "o hediondo e covarde" assassinato do jornalista James Foley pelos jihadistas do Estado Islâmico.
Em um comunicado aprovado por unanimidade, os 15 membros do Conselho exigiram a imediata libertação de todos os reféns em poder dos extremistas islâmicos.
"Os membros do Conselho de Segurança destacaram que o EI deve ser combatido e a intolerância, a violência e o ódio que difundem, extirpados".
O Conselho destacou que os responsáveis pela execução devem prestar contas à Justiça e chamou todos os países a cooperar com os Estados Unidos para tal objetivo.
Nesta quarta, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou firmemente o assassinato, e descreveu a execução como um "crime abominável que caracteriza a contínua campanha de terror que o EI empreende contra os povos do Iraque e da Síria".
Presos no Marrocos
Autoridades marroquinas anunciaram nesta sexta a prisão de dois membros do EI que estavam prestes a "ir para os campos de treinamento dessa organização" na Síria e no Iraque.
Presos no Marrocos
Autoridades marroquinas anunciaram nesta sexta a prisão de dois membros do EI que estavam prestes a "ir para os campos de treinamento dessa organização" na Síria e no Iraque.
Os dois, que não tiveram a identidade revelada, "planejavam receber treinamento militar" antes de agir no Marrocos, "de acordo com os planos do Estado Islâmico de expandir o campo de suas operações", declarou o Ministério do Interior em um comunicado.
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